sexta-feira, 24 de setembro de 2010

QUEM QUER SER UM BBB?


                                       ELA SIM!

 SIM, estão abertas as inscrições para o BBB 11, e de santos e loucos o BBB não tem poucos, tem muitos (risos).

Também pudera...ninguém para diante de uma televisão pra assistir dicas de boas maneiras e de como conviver em sociedade. 

O povo quer baixaria, choradeira, agarração, edredon e muito mais.

Até que preço as pessoas estariam dispostas a pagar pra entrar num reality show dessa grandeza? Será, realmente, que vale tudo pra se expor?

Querendo ou não é uma total invasão...são milhares de pessoas sabendo que tu tem um bom caráter; uma má reputação; que tu faz de conta; que tu é manipulador e manipulado...

Não saberia explicitar, ao certo, o que eu faria para conseguir entrar na casa mais cobiçada da televisão.
Seria eu mesma ou omitiria alguns defeitos/qualidades?!

Talvez fosse mais ousada ou abrisse minha vergonha (desacreditada por muitos) para que as pessoas que duvidam percebessem que, por trás da minha personagem forte, se esconde uma manteiga light bem derretidinha...

Sensacionalismo nada barato que faz com que milhões de mentes curiosas se deleitem com as mais pitorescas situações, festas, provas...

Prova de resistência é o que precisamos pra aturar esse tipo de programação.

É a famosa (in)utilidade pública, mas, confesso, que prefiro assistir ao Pedro Bial do que as propagandas partidárias (tem cada figura).

Tive uma ideia!!!

Que tal confinar os candidatos em uma casa, fazendo com que eles vivam/sobrevivam em seus próprios limites?

A rede Globo bateria todos os recordes de audiência.

Quer mais baixaria que propaganda política?

ELE NÃO!

NÃO tenho uma opinião linear sobre o tema Big Brother Brasil.

Sei que é mais fácil sair apedrejando, pois nós como pretensos intelectuais da blogosfera temos que primar pelo o conteúdo e não pela aparência. Não fica nem bem pra nossa imagem essa ênfase ao BBB.

Conceitos a parte, infundados, ou não, eu tenho SIM uma certa curiosidade sobre essa experiência com seres-humanos. Gosto de ver como os indivíduos reagem as mais adversas situações em que são submetidos. Ver como certas paranóias sempre se desenvolvem de onde menos se espera. Gosto de ver, mesmo que isso também me incomode, até que ponto as pessoas são capazes de ir, por cima de que são capazes de passar.

Acredito na máxima que diz que “pode-se enganar muita gente por pouco tempo, pode-se enganar pouca gente por muito tempo, mas não se pode enganar todo mundo o tempo todo” – e é mais ou menos isso que me fascina. 

Concordo que a formula já esta se desgastando e os personagens estão se repetindo, mas se a escolha dos participantes for interessante, e novos elementos forem adicionados, o programa sempre ganhará novo fôlego.

Geralmente não me identifico com ninguém, [aliviado - mode ON] ufa! Se algum ganha minha simpatia, é certo que sairá em breve da casa. Se algum ganha meu asco, certamente esse será o grande vencedor. Em geral essa dicotomia me deixa tranqüilo, me sinto menos manipulado pela força motriz da mídia e da persuasiva edição.

A verdade é que ser um BBB abre infinitas possibilidades na vida da pessoa, claro, se a intenção for permanecer no ramo artístico, e um impulso desse não é desprezível. O programa, no entanto é como uma catapulta, lança com força as pessoas ao estrelato, mas caso essa pessoa não atinja a orbita, a queda é imperiosa. O estigma de ser um ex-BBB é pesado, quase ultrajante, um adjetivo definitivamente pejorativo.

Já pensei vagamente em um dia me inscrever e declinei (meu senso de realidade é rápido). Não sei se sou tão pirotécnico a ponto de me atirar nessa fogueira das vaidades, ou não sou tão corajoso a esse ponto! 

Amadureço a idéia de jogar a Carol (companheira do BLOG) nessa jornada! Acredito que ela tenha todos os atributos necessários para tanto. Claro, meu apoio vai custar no mínimo 5% do premio auferido!! [avareza – mode ON]2.

Até a próxima!!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

DE MODELO A TODA TERRA!


 ELA SIM:

SIM, “eu sou do Sul. É só olhar pra ver que eu sou do Sul...”

Já cantavam Os Serranos (grupo musical tradicionalista).

20 de Setembro é considerado dia do gaúcho. Isso pelo fato de que neste dia em 1835 foi o início da Revolução Farroupilha que teve a duração de 10 anos.

Mas ser gaúcho não é apenas lutar/guerrear.

Ser gaúcho é, também, cultivar um belo por do sol às margens do Guaíba; andar com a garrafa térmica debaixo do braço e na mão forte carregar a cuia que ostenta o nosso viscoso chimarrão; é deleitar-se com um belo churrasco aos domingos; é ter sotaque forte, afinal de contas, tchê, somos um povo tri legal.

Os demais estados que me desculpem, mas tá pra nascer um povo mais guerreiro, batalhador e persistente que o gaúcho.

Gosto de ser gaúcha pelo fato de que esta é uma boa terra pra se viver.

Os amigos que faço pelo Brasil a fora reconhecem a nossa qualidade, o carisma e a vivacidade que carregamos.

Não existe tempo ruim, pros gaúchos, toda hora é hora de reunir os amigos em volta da churrasqueira e jogar conversa fora, contar um causo, apreciar uma boa musica tradicionalista, invadir os acampamentos dos amigos... o frio de renguear cusco é um bom motivo pra um fogão à lenha aquecer os corações e a chaleira pra água do chimas.

Obviamente que não somos a oitava maravilha do mundo, temos problemas, violência, rivalidade futebolística, preconceitos tolos... igual a qualquer outro lugar.

Mas fazemos a diferença pela união, pela luta, pela vontade de querer/ser um povo melhor.

E que "sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra".

ELE NÃO:

NÃO pudemos evitar. Passar pelo 20 de setembro sem prestar sequer uma linha de homenagem ao nosso pampa, é mesmo impossível.

Afinal de contas, não é qualquer povo que comemora uma revolução que durou uma década e ainda por cima, de fato, nem a ganhamos! Mas todos sabemos que isso é apenas um detalhe, já que coisas muito mais importantes ficaram de frutos.

Intencionava fazer um breve resumo da Guerra dos Farrapos, mas o tema é tão vasto e cheio de detalhes que acabou se tornado muito arriscada essa síntese, para não assassinar a história brasileira, declinei.

O que posso encher a boca para falar, é do orgulho de ser gaúcho.

Não sou, nem quero parecer bairrista nem ufano, mesmo que na dose correta isso seja extremamente necessário. A verdade é que meu povo, os gaúchos, tem mesmo raízes, tradições, historia, e isso é transmitido de uma forma tão forte que nos tornamos mesmo um povo diferenciado.

Esse orgulho não tem como descrever, é algo que esta impresso em minha alma, forjado em meu caráter. Com tudo isso não quero dizer que somos melhores e tampouco piores que qualquer outro estado, a bandeira que levanto é outra.

Hoje se encerra a semana farroupilha. Os festejos são muitos, desfiles por todo o estado, o respeito a chama crioula ecoa por todo pago. Acreditem, há um universo paralelo contagiante!

Para quem é mais ligado na web, cabe ainda dizer que a Revolução Farroupilha alcançou o topo dos TT's!! Mazzzz ahhhh, gaúchada!!

Pra quem não é daqui e quiser comprovar tudo isso, esta mais que convidado!!

Até semana que vem!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

NO VÁCUO DA VAIDADE!

 ELA SIM!

SIM eu sou vaidosa e gosto de me cuidar.

Não somente para agradar as pessoas à minha volta, mas, também, para garantir a minha autoestima.

Nos dias de hoje as pessoas estão cada vez recorrendo às academias, dietas ‘milagrosas’, suplementos alimentares e até a reza para conseguirem alcançar o que almejam: ficar dentro dos padrões que o mundo exige.

Ninguém mais pensa na saúde física e sim na questão estética.

Queremos nos olhar no espelho e ver curvas perfeitas, barriga trincada, ombros definidos, braços firmes, bumbum mega durinho e coxas torneadas.

Todo esse desejo resume-se a horas dentro de uma academia; gastos extras com personal training; ‘remedinhos’ que prometem nos fazer acordar parecendo a Solange Frazão (personal training e apresentadora).

Defendo piamente os exercícios físicos e alguns suplementos (esteroides e anabolizantes nem pensar) para que possamos atingir o nosso objetivo físico.

Freqüento academia quatro vezes na semana e acho que é a melhor maneira de se chegar a um corpo escultural.

Mas existe um grupo, que está cada vez maior, de pessoas que aderem às cirurgias como um caminho para se moldarem.

Concordo que em algumas horas de cirurgia se montam um escultural ‘corpaço’, enquanto numa academia se levariam meses para alcançar tal resultado.

Só que tudo na vida tem seus prós e contras. E assim como a academia, as cirurgias viciam. 

Ninguém para na primeira... as pessoas seguem fazendo cada vez mais cirurgias e buscando novas maneiras de atingirem um corpo perfeito.

Faço, sim, apologia aos exercícios físicos e não condeno quem procura, na cirurgia, um atalho para chegar ao que se pretende, mas não acho um método totalmente confiável, pois de que adianta gastar ‘rios de dinheiro’ se não manter?! (me refiro àquelas pessoas que fazem cirurgias e não se cuidam, acabam tendo que fazer novas para consertar as primeiras já feitas).

Acredito que as plásticas estejam aí para facilitarem a vida do pessoal ‘mais moderno’, mas a endorfina atingida numa aula de Body Pump (exercícios trabalhados com pesos sincronizados às musicas) bisturi nenhum substitui.

                                       ELE NÃO!

NÃO sou um metrossexual. Não tiro a sobrancelha, não faço limpeza de pele, não uso creme hidratante e minhas mãos nem sabem o que é uma manicure. Isso não me faz melhor nem pior que ninguém.

Se eu fizesse qualquer uma dessas coisas eu estaria aqui defendendo essas praticas, no entanto não será por não fazê-las que vou atirar pedras.

Apesar de não ter atingido esse nível, eu me considero um cara vaidoso. Se não o fosse, não me preocuparia com a roupa que visto, com a maneira que arrumo o cabelo, com o perfume que uso. E tudo isso faz parte do meu dia - simples assim - como escovar os dentes, tomar café, ler meus e-mails. Sem qualquer ônus ao meu intelecto.

Há algum tempo reconheci 'in loco' que a juventude não é uma graça perene, então decidi, por estética e por saúde, retomar a pratica de exercícios físicos. Batalha mais herculiana que criar essa rotina, foi encontrar na correria do dia-a-dia tempo para isso.

Lastimo verdadeiramente quando vejo os mais jovens se entregando visceralmente a musculação, as plásticas, lipos e afins no intuito de preencher um vazio que não encontra seu fim num corpo perfeito e essa temida inversão de valores é como uma febre contagiosa.

Diz-se que ‘BELEZA NÃO PÕE MESA’ – mas hoje em dia, nesse tempo de aparências, esta pondo banquetes, entretanto são poucos os afortunados.

Na teoria eu ainda sou pelo cérebro. A beleza é fugaz, a inteligência, exceto pelo Alzheimer, é o que vai nos restar já que estamos cada vez mais longevos.

Agora uma coisa é certa! A menos que revoguem a lei da gravidade, ter apenas um rostinho bonito mas néscio é igualar-se a um flash, que brilha, mas não dura! E tenho dito!!

 Até semana que vem!!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

ELES in RIO (2010)

                                      ELE NÃO:

NÃO tem como fazer um comentário fidedigno do RIO DE JANEIRO num blog de postagens breves.

Mesmo assim topamos essa árdua tarefa de em poucas linhas fazer um apanhado geral de nossas sensações sobre a afamada Cidade Maravilhosa.

Escrevo esse post ainda em território carioca, então, ainda sob influencia desse jeito mais ‘relaxxxx’ de levar a vida.

Desisto de não ser repetitivo. Como falar do Rio sem falar das praias deslumbrantes, da natureza pungente, do pão de açúcar, do Cristo Redentor? Não consegui ser original, não preciso ser original, eu estou aqui para ratificar a opinião de milhares de pessoas.

Só não curti o ‘atendimento’ em geral, nos restaurantes, nos taxis, nos botecos... Bah, isso deixou muito a desejar. Inversamente proporcional é a atenção das pessoas nas ruas, essas sim se aproximaram da ideia que eu tinha sobre a receptividade carioca.

Destaque especial: me encantei pela noite displicente da LAPA.

Uma pena é ver tudo isso meio depressa, era só um feriadão! Acabei subaproveitado quase tudo pela falta de tempo, fiquei com a certeza que poderia ter me divertido muito, muito mais na noite, nas praias, nos botecos. Encontrei um Rio muito mais bossa nova do que funkeiro, e gostei disso.

Violência? Sei que existe, não sou alienado as noticias, mas sinceramente, não vi nada, não senti o clima tenso, não poderei ajudar nesse quesito. Se era para ser esse o ponto negativo, felizmente passei longe. (Ah! Talvez por que não subi o morro para ver o funk.)

Agora em menos de duas horas cruzando o céu vou estar de volta a minha terra. São maneiras absolutamente diferentes de encarar a vida. Não me arrisco apontar certo ou errado, mas certamente muito diferentes os estilos de viver.

Um balanço final é o esperado, o Rio é mesmo uma CIDADE MARAVILHOSA.

                                      ELA SIM:

SIM, vou cantar incansavelmente que o “Rio é a cidade maravilhosa, cheia de encantos mil...”
E poderia dizer o contrário?

Minha aparição por tal maravilha foi em Janeiro deste ano e digo-lhes que eu não tenho nada a reclamar.

Hospitalidade, carisma, vivacidade, bom humor, excelentes praias e comidas fantásticas (ai que saudade do açaí do Big Bi).

Tudo no Rio é propício pra nos fazer perder a noção do tempo.

Passei uma semana tão distante do estress do meu dia a dia que, por muitas vezes, eu esquecia de olhar as horas.

Acordava cedo pra curtir todo o sol que meu corpo pudesse aspirar.

Já de cara, na primeira noite, fomos, minha amiga (Priscila) e eu no Zo Zo.

Música ao vivo, comida gostosa e gente bonita (Ziraldo estava comemorando seu aniversario naquela noite).

A cada dia uma descoberta e muitos amigos sendo feitos.

Cristo Redentor é inacreditavelmente lindo.

Pão de Açúcar é tão doce quanto o nome.

Praias exuberantes com uma gente bonita de dar inveja.

E o baile funk? Muuuuito bom.

Guardo do Rio todas as pessoas que conheci e que sigo mantendo contato.

Assim como guardo o clima, a simplicidade na maneira das pessoas viverem; os lugares encantadores e cheios de história; o sotaque chiado que me encanta e a saudade de viver tudo isso, de novo.

ATÉ SEMANA QUE VEM!!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PORTO ALEGRE, CAPITAL DO SUÍCIDIO!

 

ELE NÃO:
NÃO, eu nunca pensei em me matar, mas essa semana uma estatística muito alarmante me pegou de assalto: “Porto Alegre é a Capital brasileira com maior taxa de suicídios”.

Para pessoas que nunca tiveram depressão, e vivem a quilômetros dessa realidade (como eu), é difícil imaginar o que arrasta a pessoa para esse mar de escuridão.

Por muito tempo achei que depressão fosse ‘falta de vergonha na cara’, Cazuza me ratificou dizendo que “A solidão é pretensão de quem fica escondido, fazendo fita”. E por muito tempo tive isso como verdade absoluta. A autopiedade e autocomiseração me causava verdadeiro repudio, não aprecio os fracos.

Com o tempo, e alguns casos em família, tive que buscar mais entendimento sobre o assunto, até para poder lidar melhor com isso, então enxerguei a diferença entre a falsa depressão e a doença.

Mesmo a essa distancia que me leva a miopia, hoje eu sei que a depressão não é culpa da pessoa, sei que existe uma serie de fatores que são responsáveis por esse estado, que alguns casos dura uma vida inteira.

A minha pretensa estabilidade emocional me torna muitas vezes racional e pratico demais, o que acaba limitando nestes casos as minhas percepções do intangível.

Agora me pergunto por que Porto Alegre lidera esse ranking de suicídios?

Já li reportagens que sugerem que o frio e a falta de sol agravam quadros depressivos, e disso não tenho duvidas. Aqui no sul o inverno rigoroso acaba forçando as pessoas ao ostracismo, e sem a luz do sol, que tem a ver com alguma química de nosso corpo, fica ainda mais clara essa relação. Mas só isso explicaria nossos suicídios?

Pra variar, perguntas sem respostas definitivas. Elucubrações mil...

Mas por favor, mesmo que o post tenha sido ruim, não se mate por isso!

 ELA SIM:

SIM, os casos de suicídio estão cada vez mais corriqueiros e presente nos dias atuais.

Será culpa do estress que nos desgasta?
Será culpa da família?
Será culpa da falta de autoestima?

Particularmente falando eu classifico a vontade de acabar com a própria vida como uma doença degenerativa. Te consome aos poucos e quando menos se espera estamos dominados por ela.

Já ouvi relatos de amigos que tiveram pessoas bem próximas que ainda não compreendem os reais motivos de terem perdido alguém dessa forma.
A maioria tinham estabilidade, bons empregos, família, amigos...Mas lhes faltava algo.

Terminar um relacionamento, perder um emprego, morte na família, dentre outros fatores são algumas das maiores causas para as pessoas contraírem uma depressão.

Pessoas depressivas refugiam-se nas bebidas alcoólicas, no tabaco, nas drogas e até em cordas amarradas ao pescoço.

Não estamos imunes a termos uma depressão e até a cogitarmos a hipótese de querermos amenizar a nossa dor nos matando.
Mas devemos ter sempre em mente que quem mais sofre não é aquele que se vai, mas sim os que ficam.

Precisamos preencher nosso tempo ocioso com amigos, gargalhadas, festas, amor...e deixar que as coisas ruins não tomem uma proporção maior do que a dádiva de estarmos vivos.

Fiquem vivos e até a semana que vem!!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...